quinta-feira, abril 13, 2006
terça-feira, abril 11, 2006
1º de Abril
Antes de mais, quero esclarecer que nada do que veêm é mentira!
Sim senhor! Foi desta forma que eu comecei o fim de semana de 1 de Abril.
Para os futuros turistas, ficam a saber que estas bichinhas foram literalmente devoradas no restaurante Imbondeiros do Kuanza, antes da barra do rio com o mesmo nome (em todo o caso aconselho a fazerem mais uns Km e irem antes a Cabo Ledo, mas isso fica para um próximo post).
As lagostas estavam boas.
Aproveito para deixar os parabéns ao Picolli pelo aniversário e pelo baptizado da Carolina.
Que contem muitos, e comigo a comer lagosta!

"Bem-vindos ao Nosso Aproveitamento Hidroeléctrico de Cambambe"
Finalmente, ao 28º dia do mês de Março tomei contacto com a mui ilustre barragem, digo, aproveitamento hidroeléctrico, de Cambambe.
Só a viagem já tinha valido a pena. E muito!
Saímos de Luanda com 45min. de atraso. Confesso; a culpa foi minha. Não acordei.
Avante, saímos de Luanda eram 5:45min, já a fila de carros que vinha de Viana para Luanda parecia interminavel (e caótica como é apanágio).
Ao fim de 30Km fiquei de boca aberta com a paisagem, e assim permaneci até chegar ao posto de controlo do Zenza.
Chegado ao dito posto iniciei uma nova fase na minha estadia. A fase "Gasosa".
Abreviando a história e porque não é prudente alongar-me, digo apenas que a portagem custou 100USD (e ninguém faz buzinão...).
A verdade é que não fomos obrigados a pagar nada, tinhamos sempre a hipótese de voltar para trás...
Enfim, ao fim de quase 4 horas de viagem (para fazer 200Km certinhos), passando por Catete, Zenza, Cassoalala, Dondo e Alto do Fina (que são os 9Km mais demorados da minha vida, em que a estrada é um verdadeiro queijo suiço) vejo-me chegado a Cambambe.
A barragem é de ficar sem fôlego.
Saímos de Luanda com 45min. de atraso. Confesso; a culpa foi minha. Não acordei.
Avante, saímos de Luanda eram 5:45min, já a fila de carros que vinha de Viana para Luanda parecia interminavel (e caótica como é apanágio).
Ao fim de 30Km fiquei de boca aberta com a paisagem, e assim permaneci até chegar ao posto de controlo do Zenza.
Chegado ao dito posto iniciei uma nova fase na minha estadia. A fase "Gasosa".
Abreviando a história e porque não é prudente alongar-me, digo apenas que a portagem custou 100USD (e ninguém faz buzinão...).
A verdade é que não fomos obrigados a pagar nada, tinhamos sempre a hipótese de voltar para trás...
Enfim, ao fim de quase 4 horas de viagem (para fazer 200Km certinhos), passando por Catete, Zenza, Cassoalala, Dondo e Alto do Fina (que são os 9Km mais demorados da minha vida, em que a estrada é um verdadeiro queijo suiço) vejo-me chegado a Cambambe.
A barragem é de ficar sem fôlego.
Ficamos instalados na pousada de Cambambe, pertença da ENE, mas criada no tempo da outra senhora, e onde se tem a noção exacta de como eram as coisas há 40, 50 anos atrás. Absolutamente deslumbrante.
Ainda se conservam os traços distintos de uma infra-estrutura hoteleira "de cat'goria", mas hoje votada a um quase total abandono.
Em todo o caso, adorei, de tal maneira que agora vou lá semanalmente...
Refira-se aínda, para os mais saudosos, que a cidade do Dondo é uma cidade fantasma, uma muito pálida ideia daquilo que eu acredito que já foi.
