Universidade Lusíada de Angola

Ah pois é!
Esta é dedicada aos alunos da Universidade Lusíada de Lisboa, especialmente à minha aluna preferida!

Não se iludam, a Universidade é maior que a Papelaria Fernandes.
Se não estudarem aí vêm cá parar....

 

Domingo de Páscoa

As fotos seguintes, se não disserem tudo, dizem quase tudo!

Assim foi passado o nosso Domingo de Páscoa!
Depois de uma noite em Cabo Ledo onde, agora roam-se de inveja, tomamos banho de mar à meia-noite!, resolvemos arrancar pela fresca ainda mais para Sul quem sabe até Porto Aboím.
Pois bem, fizemos 10Km. Sim senhor, 10Km!
A temperatura do carro aumentou desalmadamente (como nós), e o pior aconteceu!
Radiador roto! Ah pois é! Belo Domingo.
Foi das 12h às 17h à espera que nos viessem safar.
Que pinta.
Verdade seja dita, há mais de um mês em África, com estas "estradas" e sem maca nenhuma, já era sorte a mais!
Enfim, mais uma aventura a somar.

 

Cabo Ledo

Senhoras e Senhores, apresento-vos a praia de Cabo Ledo!
Absolutamente fantástica.
Não me vou deter muito mais, apenas dizer-vos que a água é quente, muito, a areia é dourada, a paisagem brutal, os bungalows (sem banheira, mas com chuveiro) custam 90 USD, e a lagosta 500AKZ (1000 paus!).
Palavras para quê?! Come-se a lagosta e vai-se dormir a casa! (são so 150KM). Faz-se bem.

P.S.: Foi aqui que eu passei o fim-de-semana de Páscoa. Mas o Domingo de Páscoa... esse fica para o próximo post. 

Há de tudo

Faz agora 4 anos comecei a ouvir falar em "Hiaces".
Pois bem, já as conheço de ginjeira!
As hiaces são umas carrinhas porreiras, simpáticas, vão a todas.
É de loucos o que estas carrinhas aguentam. Já as vi em todos os lados, de todas as maneiras e de todos os feitios.
E não se iludam, em Luanda há meia dúzia de Km alcatroados.
Um dono de uma carrinha destas nem sonha o que ela aguenta, e sem qualquer cuidado!
Qualquer europeu se sonhasse o que os carros que tem aguentam noutras paragens não se preocupava nem um quarto com o carro como se preocupa.
Os buracos de Lisboa?! São autoestradas aqui!
Como devem calcular estas carrinhas são "táxis"; melhor, são táxis mas com rotas definidas. Eu passo a explicar (se é que eu percebi): o candongueiro (não é dos que vendem bilhetes ao triplo do preço!), que é o nome deste meio de transporte, tem uma rota definida. A equipa de trabalho são dois elementos: o condutor e o angariador. O carro desloca-se na rota, parando onde encontra gente interessada nessa rota, ou então pára num ponto definido e começa aos gritos a apregoar a rota. Quem quiser seguir, paga e segue.
Este negócio é o verdadeiro SOMA E SEGUE.
Mas não se iludam, para além dos candongueiros, também há os Cangalheiros!!!
Na foto que segue está um. Não só levava o defunto (provavelmente um primo seu) quase em cima da cabeça, como quando se apercebeu da máquina, sorriu!
Esta foto foi tirada em pleno Largo do Kinaxixi (lembram-se do prédio da Cuca...).

Há de tudo em Luanda. Ninguém fica sem boleia. 

Barra do Dande

A seguir à praia dos barcos fomos para a barra do Dande.
O almoço, como não poderia deixar de ser, foram uma lagostas! Começa a ser um hábito comer lagosta ao fim-de-semana.
Ésta é mais uma vila pescatória, bem agradável!
A foto que está à direita é uma homenagem a todos esses pescadores que gastam centenas em canas e carretos e não pescam um terço do que este nosso amigo pesca!
Enfim...

P.S.: Puto, não gastes mais dinheiro em acessórios de pesca. Não vale a pena. Tens é de aprender a pescar!

 

Sexta Feira Santa

Na Sexta Feira Santa, rumamos a Norte. Para mim foi uma estreia uma vez que ainda só me tinha deslocado para Sul. Para não destoar levamos cerca de 1 hora e meia para sair de Luanda!
Saímos via Cacuaco.
Pela primeira vez (que eu tenha visto), passamos por uma zona minada, devidamente assinalada.
A paisagem é absolutamente deslumbrante.



Chegamos a uma praia fantástica, deserta (como quase todas).
A particularidade desta praia, para além de toda a vista da zona Norte de Luanda, é que esta praia é um verdadeiro cemitério de barcos. Não é de barquinhos, é de barcos! São mais de 5 que estão visiveis, onde quase se pode entrar e ser marinheiro!!



Na passeata, que sempre fazemos quando vamos à praia, cruzamo-nos com este carangueijo. A única particularidade deste em relação aos milhares de carangueijos que sempre vemos nas praias (são aos milhares, transparentes e rápidos! a fugirem para os seus buracos), é que este tinha um tamanho acima da média, e uma amistosidade muito acima (ainda assim, quando o Cristovão lhe tentou pegar foi mordido!)

Carangueijo 1 X Cristovão 0



A água estava quente, as ondas pequenas, e metros e metros de zona com pé (sinceramente nem chegeuei a uma zona onde não o tivesse).
Mais um dia de praia absolutamente fantástico.



Desta praia rumamos mais para Norte, onde almoçámos. O que almoçamos, nem preciso de dizer...