sexta-feira, março 17, 2006
Saudade...

Eu já provei. Várias vezes até!...
Mas o verdadeiro interesse desta fotografia não são propriamente as características da cerveja, mas sim o anúncio em sim.
Esta fotografia foi tirada em pleno Largo do Kinaxixi (antiga Maria da Fonte), e o anuncio sinaliza nada mais nada menos do que o prédio onde os meu tios e padrinhos viviam em Luanda!
Saudade...

quinta-feira, março 16, 2006
O milagre

Para os que não conhecem, a Baía de Luanda fica circunscrita a Leste pelo continente propriamente dito (cidade de Luanda), e a Oeste por uma "ilha" de barreira, a não menos famosa Ilha de Luanda (na prática não é uma ilha mas uma restinga e eu não podia deixar de o dizer).
Haveria muito para dizer sobre a Ilha, mas ficará para um próximo post.
Voltando à Baía...

todos os dias os meus colegas me vão buscar. E hoje não foi excepção.
Então vinha eu sentado no banco de trás do nosso SUV a contemplar a baía (e a confusão do trânsito à nossa volta, confesso) quando vejo... MILAGRE... qual Jesus sobre o Rio Tibríades, dois indígenas a andar. Literalmente a andar na baía.
Pois é, constatei que um dos encantos desta baía é que, mais para Sul (pelo menos), junto ao fecho da mesma, ao contrário do que parece, a altura de água não deve ser superior a 80cm.
Andariam às cadelinhas?

O meu apartamento...

Primeira linha de água da Baía de Luanda.
Todos os dias acordo à temperatura ambiente (da casa), perfeitamente controlada a 22º (à custa de 3 AC), abro a janela e sou literalmente bafejado pelos 40º da rua (isto às 7 da manhã, 6 horas em Portugal Continental e Madeira, 5 da madrugada no Arquipélago dos Açores) e pelo intenso cheiro a maresia!
Faz-me lembrar o Tejo.
O apartamento é fantástico!
Tem uma grande sala de jantar e convívio, cozinha, WC, uma sala de estar e o meu quarto. Todos equipados com ar condicionado.
A entrada do prédio tem todos os vidros partidos e a porta da rua aberta 24 horas por dia (sinceramente nem posso garantir que sequer exista porta).
O buraco do elevador e as grades de protcção (ainda) existem, mas o elevador abalou (há quem diga que foi visto há pouco tempo em Cabinda...).
Resumindo, subo o 2º andar a pé (estava pior se vivesse no 6º ou 7º que creio existem), por entre as grades do elevador e os portões de chapa soldada e ferrro que protejem todas as portas de todos os apartamento, fechados a cadeado.
Quando chego ao meu andar abro o primeiro portão; ajoelho-me junto à minha porta e abro o cadeado da minha porta de grades. Depois, só depois, abro a porta de casa, em madeira. Bonita.

Praia das Palmeirinhas

Devo confessar que vai ser muito dificil habituar-me à água "fresquinha" o nosso rectângulo...
Não se deixe iludir pelo tom acinzentado do céu; estavam cerca de 40º na praia! A areia escalda como eu nunca me lembro de ter sentido!!!!
BEM-VINDO A ANGOLA
